A LENDA DO JOGO DE XADREZ.


O xadrez é um jogo muito antigo e interessante. Além de desenvolver o raciocínio e a capacidade de concentração, proporciona momentos agradáveis.
Existe uma lenda bastante conhecida a respeito desse jogo, que envolve o conceito de potência.
Conta-se que o rei, entusiasmado com o jogo de xadrez, ordenou que desse ao inventor do jogo o que ele pedisse. O inventor pediu então ao soberano: 1 grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro de xadrez; dois grãos de trigo pela segunda casa;4 pela terceira casa; 8 pela quarta casa; 16 pela quinta casa; 32 pela sexta casa; e assim sucessivamente, sempre dobrando número de grãos que foi colocado na casa anterior, até completar as 64 casas.
A vontade do monarca não pode ser satisfeita. Mesmo juntando todos os celeiros do mundo não se conseguiria a quantidade pedida pelo inventor: dezoito quintilhões,quatrocentos e quarenta e seis qutrilhões,setecentos e quarenta e quatro trilhões,setenta e três bilhões,setecentos e nove milhões,quinhentos e cinqüenta e um mil e seiscentos e quinze grãos de trigo.
Ou seja:
18 446 744 073 709 551 615.

Confira abaixo momentos das emocionantes disputas.




Mediante un juego mágico como el ajedrez se hace necesario complementar con una poesía de Jorge Luis Borges, escritor argentino.

Poema AJEDREZ

En su grave rincón, los jugadores
rigen las lentas piezas.
El tablero los demora hasta el alba en su severo
ámbito en que se odian dos colores.
Adentro irradian mágicos rigores
las formas: torre homérica, ligero
caballo, armada reina, rey postrero,
oblicuo alfil y peones agresores.
Cuando los jugadores se hayan ido,
cuando el tiempo los haya consumido,
ciertamente no habrá cesado el rito.
En el Oriente se encendió esta guerra
cuyo anfiteatro es hoy toda la tierra.
Como el otro, este juego es infinito.